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Análise discursiva verbo-visual das publicidades turísticas sobre o estado do Amazonas

 

Denise T. Machado Soares de Souza (FOTO)

Neiva Maria M. Soares

O termo discurso compreende a linguagem, não como algo estático e de manifestação individual, mas sim como uma forma de prática social e de ação das pessoas sobre o mundo e especialmente sobre as outras pessoas (FAIRCLOUGH, 2001). Dessa forma, discutir sobre o tema proposto análise discursiva verbo-visual das publicidades turísticas sobre o Estado do  Amazonas contribuirá para desvelar práticas já institucionalizadas ao mesmo tempo em que se poderá traçar um novo olhar para a forma como se constrói um discurso sobre e para a região no trato de questões culturais, sociais e identitárias. Esta pesquisa visa analisar baseada nos fundamentos da Análise de Discurso Crítica, (ADC) , da Teoria da Multimodalidade  e das teorias sobre Cultura e Identidade como se constitui o discurso verbo-visual das publicidades turísticas  sobre o Estado do  Amazonas veiculadas em sites oficiais, como o do Ministério do Turismo, do Manaus Cult, Amazonastur e sites, encartes , revistas de companhias aéreas e agências de turismo

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Muros que não separam- A arte de rua em Manaus: A identidade indígena representada em grafites e murais

Glaunara Oliveira (FOTO)

Neiva Maria M. Soares

A Arte de Rua tem adquirido papel relevante no cenário manauara, destacando grafiteiros que retratam, por meio de signos visuais, suas impressões sobre o mundo, revelando sua identidade e a da sociedade em que estão inseridos, enquanto resignificam os muros, aproximando culturas e identidades através desse veículo comunicativo. O contexto resultante da modernidade líquida (BAUMAN, 2001) é o processo de identificação que “tornou-se mais provisório, variável e problemático” (HALL, 2015, p.11), conduzindo a sociedade a uma crise de identidade que pode levá-la inclusive a negar suas origens, o que também interferiria em sua cultura. Por isso, as leis de ensino cobram a inclusão no currículo escolar da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” (lei nº 11.645), visando repensar identidade e cultura que se liquefazem numa velocidade cada vez maior, conduzindo a sociedade à negação de suas origens. Daí a escolha pelo novo conceito que os muros em cidades urbanas estão adquirindo. Antes separando indivíduos e usados como metáforas para o preconceito, atualmente, desempenhando o papel de veículos de discursos que, ao invés de separar, aproximam através das artes neles impressas. O objetivo dessa pesquisa é, portanto, analisar o discurso em grafites e murais na cidade de Manaus, usando como corpus a arte produzida pelo artista Rai Campos (Raiz) e de Rogério Soares (Arab) que revelam a identidade indígena com a qual o manauara pode se identificar, mesmo que através de etnias de diferentes regiões do país. Para a análise, toma-se como referência a Gramática do Design Visual (GDV), de Kress e van Leeuwen (1996/2006) e a Análise de Discurso Crítica (ADC), de Fairclough (1992), ambas oriundas dos estudos da Linguística Sistêmico-funcional, de Halliday (1985), estabelecendo também um diálogo com as teorias sobre a identidade cultural na pós-modernidade defendida por Stuart Hall (2011) e Zygmunt Bauman (2001) e com o conceito de cultura híbrida defendido por Canclini (1997). A partir dessas análises, procura-se responder a questões que se relacionam à cultura híbrida da cidade, bem como à identidade dos moradores de Manaus.

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